sexta-feira, 25 de março de 2016

A CRISE DOS COMPANHEIROS

É inacreditável como a força do vermelho bolivariano é exercida nas pessoas, particularmente nos seus militantes em nosso país.

Muitas dessas pessoas são consideradas intelectuais e preceituadas como detentoras dos valores éticos e morais em nossa sociedade.

Elas defendem esse processo político socialista de “unhas e dentes”.

Mesmo com toda essa mazela administrativa, política e econômica que levaram o país a uma crise sem precedentes, e corrupção desenfreada dos governantes, eles continuam partidários fiéis do processo bolivariano decadente.

Diante de toda essa crise e institucional que o país está vivendo na atualidade, eles tentam explicar o inexplicável.

Podemos argumentar de todas as formas lógicas e racionais possíveis com eles, em relação a crise política e econômica que a “companheirada” do poder criou para nosso país, e com certeza, nossos interlocutores vão protestar veementemente e não vão concordar com nosso discurso.

Provavelmente vão dizer que toda essa crise foi criada pelos tucanos e pelos “coxinhas” e militantes da direita, com objetivo de dar um “golpe civil” contra o atual governo. E a corrupção já existia em outros governos anteriores.

Apesar de toda a revolta da maioria dos cidadãos brasileiros, com manifestações por todo o país contra a corrupção que criou esta crise econômica, social e institucional, eles contra-atacam com manifestações pelas as ruas em prol da crise dos companheiros.

Os movimentos sociais organizaram a marcha contra os ”coxinhas”, a “tucanada” e demais grupos da elite direitista. Tudo isso regado de pão e mortadela e cinquentão para cada participante. Só que faltou a mortadela e o cinquentão.

Ora! Temos de entender!...É a crise dos companheiros!


Carlos Augusto de Souza

sábado, 5 de março de 2016

A BRUXA QUE ME ENFEITIÇOU




A bruxa que me enfeitiçou tem a cadência natural da sedução. 

Com sua saia despontada e plissada deixando amostra quão tornada são a os membros que lhe permite o andar sedutor.

Ao longe acompanhei seus passos para saber quem eras tu e onde era tua morada.

Não percebi que caia em uma armadilha que me levava a seus braços e me arrastava aos feitiços da paixão.

Sou hoje escravo de seus desejos caminhando por rumos que sempre levam a ti.

Nas explosões dos desejos e paixões viajamos ao infinito na busca do imaginável prazer da felicidade.

Em tanta busca e magia com um feitiço forte e tão encantador se aprisionamos um no coração do outro.

Com o balançar, caminhar e voar desse feitiço descobrimos o verdadeiro sentido do amar.

CARLOS AUGUSTO DE SOUZA

terça-feira, 1 de março de 2016

EXPECTATIVA DE INCLUSÃO NOS DIAS ATUAIS



No dia 13 de maio de 2009 o prefeito municipal de Laguna Carapã-MS sancionou a Lei Nº 326/09 instituindo em Laguna Carapã a política municipal de inclusão de pessoas com deficiência.

A lei é autoria do vereador Jairo Luiz Martins Vasques, e certamente, foi amplamente discutida com seus pares edis e com o poder executivo naquela oportunidade.
O autor da lei juntamente com sua esposa foi o grande expoente dessa conquista. E resumo a luta de ambos com esta frase: “Nada melhor que o fruto do lar para nos ensinar o verdadeiro amar”

É uma lei muito abrangente, inclusiva e vem de encontro real de se estabelecer o equilíbrio social na vida das pessoas com necessidades especiais.
A lei realmente promove e define as políticas publicas das pessoas com necessidades especiais com eficácia.

Como exemplo vou citar uma parte da lei, especificamente o artigo 9º;
   “Art. 9º - As linhas de ação da Política de Inclusão terão como eixo central a proteção e promoção da família como garantia para a implantação de uma política social que eleve a qualidade de vida da pessoa com deficiência de forma mais equânime, bem como a função de nortear e marcar o compromisso político de Poder Municipal com a inclusão e a justiça social”.

Ja se passaram praticamente sete anos da sanção da lei e praticamente muito pouco se fez.

A APAE de Laguna Carapã apesar de todas as dificuldades, dentro da linha de atendimento que lhe cabe como instituição educativa e inclusiva vem cumprindo seu papel em nosso contexto social.

E para que a APAE cumpra esse “papel” ela precisa do apoio da comunidade e do poder publico. Pois, esta instituição não tem recursos próprios há não ser os oriundos das promoções, eventos e convênios com o poder publico municipal e estadual.

A nossa instituição tem celebrado convenio com a Prefeitura Municipal de Laguna Carapã já faz alguns anos e é firmado e renovado anualmente.  E da mesma forma acontece em relação ao governo estadual.

Em relação aos convênios, afirmo que sem estes é extremamente difícil manter as portas da instituição abertas.

Diante disso quero salientar também, que as políticas publicas em relação às pessoas com necessidades especiais em nosso município esta resumida tão somente nesta amplitude.

Portanto, se torna necessário uma ação mais eficaz em relação às políticas públicas de inclusão a pessoas com necessidades especiais.

Nestes últimos anos tenho visto e ouvido muitas discussões de políticas partidárias do que as de políticas públicas, com muitas críticas e palavras que denigrem a formalidade da língua portuguesa. Inclusive, isto acontecendo no púlpito de uma egrégia casa de leis.

Enquanto acontece isto fica a expectativa de dias melhores para as pessoas com necessidades especiais.


CARLOS AUGUSTO DE SOUZA